quinta-feira, 31 de maio de 2007

Janeiro

Bater as asas
no infinito olhar
lírico de sua voz
a cantar bem mais
bunito, baixinho
no ouvido
os amores
e as flores
indefiníveis
no bater de asas
da maripousa.

Setembro

A
Re-Pulsa
Pulsa
no
pulo do
Andar
de
Quem passa
no
Ninho da
saudade
a
Desejar
em si
Desenhar
O mar
no céu
de
Paraná.

Junho

Cai a lágrima
no oceano dos olhares
a cena se reflete
no espelho
a dor invade
os lábios
Uma exuberância
de sangue escorre
em tua mão.

Cena dos Olhares

Olhares em cena
disparam os beijos
escondidos.
Uma voz anuncia todos
os lamentos do mundo.
Enquanto as pernas
se movem paradas
na areia da praia
que ferve os pássaros
no céu

Dezembro

O maldito sonho da saudade
liricamente faz doer, o beijo
ressecado de tua face.
A flor do olhar em sangue
caminha nas
asas corpo de mulher..
Meu coração de antena
já descansa em paz.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Outubro - para Dani sacramento.

A chuva seca
molha
o olhar que
se
esconde nas
folhas de
outubro
no
rubro
de
mais um
pôr-do-sol

terça-feira, 8 de maio de 2007

Uma homenagem ao um grande amigo meu: TICO

A lua canta os sonhos da minina,
caminhando nas flores, penso que
saltitar é mais bunito.
Um desejo invade a música
que traz a saudade em cores...
O mar se enche de beleza
no olhar que beija os
sorrisos coloridos.
Emfin nasce mais um sonho
nas asas da borboleta...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Maio

MAIO
tudo se perde
dentro do olho molhado
onde toda tristeza
ama o andar
DESCOMPASSADO
se encontra diante
da melancolia
achada no luar dos
SONHOS

Fevereiro

Cai a chuva no silêncio de quem se vai
as pétalas se abrem no nascer da noite
lá fora os homens festejam mais um carnaval
que imunda as manhã de fevereiro.

domingo, 6 de maio de 2007

Agosto

A-gosto
tudo se
vai no
fundo
de cada
dia
as flores
no
espinho
cortam ao meio
dia
e
o
céu
sem
c
o
r
se
enche
das
penas
d
o
s
pássaros
voando
no chão
d
e
AGOSTO

sábado, 5 de maio de 2007

Uma nova parceria de Duka Souto e Naiana Magalhães

Paradoxo, ortodoxo, de enxofre e sal....internalizado, sempre enamorado, por olhares e flores...incomum, desintegrando o descomunal...sabedor ia, não ia a nenhum lugar sem amores....só há dores, dolores, dólares, cores, fabulas, colibris e margaridas...felicidades, saudades, sem idade fim ou partida....tudo é novo neste lugar de velhas lembranças, de velhos amores, ele passeia sobre as saudades daquela flor que se foi...e descobre que foi ilusão, a soledade que ficou no peito, velhos amores, cada qual no seu canto, e no seu respeito...vão...que escorre na vala, com o suor do amor perdido, tudo está em a-gosto, como um novo verão.....em vão ele vai e volta buscando o olhar mais bunito...antes que tudo amanheça num novo luar no ar...ele encontra nesses olhos o começo do infinito, onde o escuro é claro e a noite é dia, e nesse espaço, cheio de laços, vê alguém que em outrora lhe sorria, e dizia...que o frio é uma delicada forma de calor.. que o talvez seja mais interessante do que ter a certeza de qualquer coisa...porque a beleza de tudo é certeza de nada e na incerteza dos fatos, dos atos, dos astros, e cristais de neve quente, em ebulição fria de dentro da gente...
na mente...
no seu olhar...
no seu sorriso...
que sem nem se dar...
no seu andar mexe, e sacode comigo
e contudo...ele fica a espreita, observando, olhares de maleita, completamente desnudos de alma....
calma.. que os sonhos tortos enlouquecem a alma confusa e indefinível
dessa mulher, menina, flor inconfundível...aplausível....serena..
inesquecível e nata...
que nenhum seresteiro, com sua serenata...
poderia tê-la,sua beleza incomum pertence a um único sorriso.