segunda-feira, 3 de março de 2008

A inquietude da palavra
canta a chuva
cai a gota
no olhar
nos pés de quem para
na estrada sem destino
na poça caminha
o minino passeia
a mão nos sonhos
de quem voa.
Cai o som da chuva
nos olhos do minino
a dança sacode
o corpo
franzino
se desfaz
ao
amanhacer