Quase sempre, de vez enquando, com as palavras me divirto, olho pra elas saltitando, penso...que saltitar mais bunito, faço uma foto do instante, e entro em pura lisergia, assim de um ser maluco errante, nasce mais uma poesia!!!
eu engasgo com a palavra, dou um trago e desentalo...com um sorriso me embalo, mas tusso, escarro com a fumaça...
se tu demora eu prossigo, meu pensamento já não cessa, mas minha mente não tem pressa, eu deixo então de ser conflito
infinitamente tudo caminha, num descompasso incerto... ela sobe eu desço seguindo no ritmo da música que silencia todos os pensamentos exaustos...gastos...incontrolavelmente humanos...cognitivamente confusos...pensares femininos e de homens, transparentes, translúcidos, e ao mesmo tempo obscuros pela claridade da noite
que num açoite chega derradeira
clara!
noite!
onde a lua nova, é notada por sua falta...
e o céu então se enche de sardas...claras...astros distantes estrelas distraídas...caem..
chove-se a distração estelar..
e nela...
o sorriso de todas as mulheres...
que para mim são flores...
umas tem espinhos...
todas são amores...
cada uma com seu cheiro...
mas algumas sem odores....
cada uma com sua forma e cor
únicas..
impares...
e ao mesmo tempo tão sinônimas!!!
e os olhos delas brilham como a clara luz obscura da lua nova
sem prosa...
eu até entenderia...
mas...
só poesia
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