quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um corte

O cheiro do corpo quente

Um ângulo reto a boca

Os poros explodindo densos.

Suores

Lençóis testemunha muda

Colhendo os gemidos tantos

Em gotas como leve pranto.

Os pelos

Emaranhados de cabelo

As pernas sólidas errantes

Na dança louca dos amantes.

Longínquos

O som que alheia a cena

Com o cenário impossível

O gozo na alcova pleno

3 comentários:

www.nelsonantonio.com.br disse...

Um belo poema, com requinte erótico, ou menos sedutor, atraente, digamos assim.

Isa Lorena disse...

nossa...

Anônimo disse...

Estou começando a compreender quando você fala que temos que sentir as palavras.