Um corte
O cheiro do corpo quente
Um ângulo reto a boca
Os poros explodindo densos.
Suores
Lençóis testemunha muda
Colhendo os gemidos tantos
Em gotas como leve pranto.
Os pelos
Emaranhados de cabelo
As pernas sólidas errantes
Na dança louca dos amantes.
Longínquos
O som que alheia a cena
Com o cenário impossível
3 comentários:
Um belo poema, com requinte erótico, ou menos sedutor, atraente, digamos assim.
nossa...
Estou começando a compreender quando você fala que temos que sentir as palavras.
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